EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Em casa, mas nunca isolados!

Uma reflexão:
Assistimos a verdadeira ocupação das redes e mídias sociais por parte de fiéis leigos e presbíteros. Todos imbuídos de fazer chegar às casas de paroquianos uma palavra para esse tempo de dificuldades. Cotidianamente, convivemos nas redes com anúncios de transmissões de missas, celebrações da palavra, rezas e orações, pregações e formações, etc., tudo ao alcance da Igreja-doméstica. No entanto, diante dessas práticas devemos nos perguntar se acaso elas ocorrem no intuito de formar a consciência para a Igreja doméstica – experiência mais apropriada para esse momento histórico? – ou se estamos transpondo o paradigma igreja-matriz para a modalidade virtual. O intuito desta reflexão não é confrontar os dois modelos destacados acima. Há outros que também poderiam ter sido tomados como exemplo. Os escolhemos porque reforçam uma situação histórica na vida da Igreja que exige práticas eclesiais cada vez mais imbuídas de uma teologia na esteira do Concílio Vaticano II. Há comunidades no Brasil e no mundo que recebem a visita de presbíteros ou bispos apenas uma vez por ano. Ainda assim, nutrem-se da Palavra de Deus e se reúnem periodicamente para fazer orações e celebrar a fé e a vida. Alguém poderia dizer a essas pessoas que não celebram o mistério pascal de Cristo? Não. Primeiro, por causa do seu sacerdócio comum e do batismo. Segundo, porque estão reunidas na fé comum da Igreja na qual foram e são continuamente iniciadas. E embora não acorram desejavelmente à eucaristia semanal, podemos dizer que também são Igrejas? A resposta é positiva.


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