"Ninguém pode ter a Deus por Pai, se não tem a Igreja
como mãe", dizia São Cipriano de Cartago, santo padre do século 3. Essa
forte afirmativa nos faz refletir sobre aquilo que, aqui e acolá, encontramos
em falas, documentos magisteriais e orações: a imagem da Igreja como “mãe”,
como nossa mãe!
O saudoso papa São João XXIII, em uma de suas oito
encíclicas emitidas nos seus breves cinco anos de pontificado, nos ajudou a
reconhecer na Igreja o atributo de “mãe e mestra”:
“Mãe e mestra de todos os povos, a Igreja Universal foi
fundada por Jesus Cristo, a fim de que todos, vindo no seu seio e no seu amor,
através dos séculos, encontrem plenitude de vida mais elevada e penhor seguro
de salvação. A esta Igreja, ‘coluna e fundamento da verdade’ (cf. 1 Tm 3, 15),
o seu fundador santíssimo confiou uma dupla missão: de gerar filhos, e de os
educar e dirigir, orientando, com solicitude materna, a vida dos indivíduos e
dos povos, cuja alta dignidade ela sempre desveladamente respeitou e defendeu.”
(Mater et magistra, nº 1)
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